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quinta-feira, fevereiro 09, 2012

O caos nosso de cada dia - parte II

Conhece essa música?

“Patrão, o trem atrasou
Por isso estou chegando agora
Trago aqui um memorando da Central
O trem atrasou, meia hora
O senhor não tem razão
Pra me mandar embora !

Pois é. É de 1941.

Setenta anos depois, apesar de toda a tecnologia e evolução, parece que a coisa só piorou. Agora, não atrasa mais. Deixa de andar.

Mais uma vez, fomos brindados com a “competência” da Supervia em administrar o sistema de trens do Rio de Janeiro. Pessoas querendo chegar ao seu destino, após pagarem as passagens, registre-se, e ficaram pelo meio do caminho.

O que era de se esperar? Que, pelo menos, recebessem informações de como proceder para continuar a viagem até o destino, pois, afinal de contas, o serviço não fora prestado em sua totalidade. E receberam o quê? Silêncio.

Houve revolta. Guichês quebrados, depredação...

Condenável? Sim, se fosse a primeira vez. Mas, como descreve a letra da música, vem acontecendo há muito tempo e, atualmente, a cada semana.

Você vai ouvir as explicações: “...investimos $$$$ milhões e vai melhorar...”, “...existe um projeto para...”, “...a Supervia trata os usuários da melhor maneira possível...”, e por aí vai.

Responsabilidade? Zero.

Governo? Se o governador estiver no Rio, vai dizer que são baderneiros, marginais, etc. Porém, os marginais estão na TV, falando que está tudo bem, não há problema e, se houver, será resolvido.

Ninguém está pedindo nada demais, somente que se cumpra o que foi contratado. Ou seja, se eu paguei uma passagem para ir até a Central, tenho o direito de chegar lá. Se eu pago a minha conta de energia, tenho o direito de recebê-la, se eu pago pela água, tenho que usá-la. É simples. Ninguém quer saber o quanto estão investindo, e sim que apareça o resultado.

E, para a Supervia não pensar que é exclusividade dela, isso vale para todas as concessionárias de serviços públicos.

Por falar nisso, cadê você, Júlio Lopes?

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